43-CICUTA
A permuta que espero
Não é bolero
De dourado faisão pelo ar
Ou funk estanque
Para tanque desarmar
O folk nem chega a aloirar
O Sol que nasce
Em teus olhos vitrais
Quer queimar paz
Jogo e fogo fugaz
És sempre mais
Para o meu mundo corar
E desaguar
No hangar do teu Céu
Cheio de mel
Teu regaço é quartel
Enlaço a Lua
Feito cortês menestrel
Agora é tua
A poesia do réu
Peão é rei
Eu já esqueci
De te esquecer
Fascínio faz ancorar
E aquecer
Qualquer paixão contumaz
De enlouquecer
Ateu, cristão, Barrabás
E fenecer a fé
Em pé de guerra
Estremece a Terra
O teu requebrar
Difícil decifrar
Se este sorriso
É chamado ou aviso
Só sei que preciso
Para melhor me encontrar
E poder sonhar
Sem inciso
Friso
Acanhar é automático
Paralisar pneumático
É o meu calcanhar
Poetizar é veneno
A ácida cicuta do poeta
Que escuta
O que afeta
Com o peito a sangrar
Ateu Poeta
20/10/2017
A permuta que espero
Não é bolero
De dourado faisão pelo ar
Ou funk estanque
Para tanque desarmar
O folk nem chega a aloirar
O Sol que nasce
Em teus olhos vitrais
Quer queimar paz
Jogo e fogo fugaz
És sempre mais
Para o meu mundo corar
E desaguar
No hangar do teu Céu
Cheio de mel
Teu regaço é quartel
Enlaço a Lua
Feito cortês menestrel
Agora é tua
A poesia do réu
Peão é rei
Eu já esqueci
De te esquecer
Fascínio faz ancorar
E aquecer
Qualquer paixão contumaz
De enlouquecer
Ateu, cristão, Barrabás
E fenecer a fé
Em pé de guerra
Estremece a Terra
O teu requebrar
Difícil decifrar
Se este sorriso
É chamado ou aviso
Só sei que preciso
Para melhor me encontrar
E poder sonhar
Sem inciso
Friso
Acanhar é automático
Paralisar pneumático
É o meu calcanhar
Poetizar é veneno
A ácida cicuta do poeta
Que escuta
O que afeta
Com o peito a sangrar
Ateu Poeta
20/10/2017
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