17-FLOR OPALA
Na madrugada somos água
Desde que a Vespertina era menina
O destino desatina
E a mágoa deságua em revolução
Todo vulcão se converte em cinzas
Quando as ligações desligam
E todo o universo cala
Em teus versos subversos
Fina flor de opala
Que estala o coração mais adverso
Na garganta desentala o grito
Sob o rito de uma estrela rara
Ateu Poeta
30/03/2017
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