quinta-feira, 17 de outubro de 2019

15-TUPÃ-TERA

15-TUPÃ-TERA

Vocês nos imprimem os seus códigos de barras
Forçam a barra pra que sejamos normais
Presos às normas mais anômalas
Depois cobram de nós que não sejamos iguais


Esqueletos obsoletos da radiação
Enquanto o sistema gera podridão
Fantasmas à deriva na imensidão
Almas amargas, margaridas sem chão

Pássaros mortos postos pra cantar
Todos apostos prontos pra voar
Entoando a canção aprendida na gaiola
Que aprimora os postos mais banais

Diáspora do agora
Que se ancora no caos
A depressão só vai embora
Enquanto é carnaval

O canavial ao escravo devora
No crivo que apavora
O terror é normal
Febril temporal

Ateu Poeta
27/03/2017

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