quinta-feira, 17 de outubro de 2019

BIOGRAFIA DO AUTOR

BIOGRAFIA DO AUTOR:

Ateu Poeta (Aroldo Filho) :
  • Historiador, Professor, Literato, Blogueiro, Jornalista Independente, Ator Amador e Humorista.
  • Nascido em Pacoti-Ceará em 1º de abril de 1986.
  • Estudou no Jardim na Escola Menezes Pimentel, da alfabetização à 8ª série no Instituto Maria Imaculada em Pacoti. Fez cursinho no Evolutivo em 2005 em Fortaleza. Em 2006 iniciou estudo em Administração na Faculdade Evolutivo em Fortaleza, fazendo ainda um pouco mais de um ano e abandonou para fazer novo vestibular em Pacoti na UVA-Universidade Estadual Vale do Acaraú, onde criou o Jornal Delfos no primeiro dia de aula em 2007 com mais dois colegas e formou-se em Licenciatura Plena em História em 2010. O Jornal Delfos foi impresso 14 vezes até agora e será doravante feito em PDF, fora os sites e o blog. Continuam como Presidentes iguais e Criadores e Idealizadores Ateu Poeta e Cristiano Viana Silveira (não é o mesmo Cristiano que cito na dedicatória).
  • Praticante de alguns esportes como: 
  1. Xadrez, participando do 2º Campeonato de Xadrez de Guaramiranga em 2013;
  2.  Futebol, participando de 3 campeonatos em Pacoti, no primeiro o time só perdeu, no segundo o time foi desclassificado do Festal por ter quase todos os jogadores maiores de 18 anos, ele com 16 anos, ganhando ainda a primeira partida por W.O. e no terceiro campeonato seu time ganhou todas as partidas levando apenas um gol, terminando em 3º lugar e só o goleiro ganhando medalha; 
  3. Basket, desde o Instituto Maria Imaculada, passando pelo cursinho no Evolutivo Centro-Sul e de volta a Pacoti fez parte do 1º torneio de basket em Pacoti na quadra do Pólo de Lazer e do 1º torneio de baket meia-quadra também em Pacoti. Fez parte do time de Pacoti de basket em 2008; 
  4. Vôlei pouco jogou
  5.  Hadball pouco jogou; 
  6. Capoeira, desde os 14 anos;
  7.  Karatê, onde tirou 2ª faixa em Baturité em 2012; 
  8. Muay-Thai, nível iniciante; 
  9. Krav-Magá, nível iniciante 
  10. 4 cursos de Defesa-Pessoal.

  • Tirou 3º lugar no concurso de desenhos O Pacoti Visto Por Suas Crianças (1997).
  • Um dos criadores do jornal VISART (2002- agora chamado Jornal Visarte em 2018). 
  • 1º lugar no Estado do Ceará em auto de natal, atuando como o Rei-Mago Baltasar (2004).
  • Criador e Presidente e idealizador do Jornal Delfos-CE(2007).
  • Consertou a idade do Município de Pacoti, retirando um erro de 48 anos para menos, inicialmente questionando no Jornal Delfos-CE Impresso 2ª Edição (2008.)
  • Criador e Idealizador da Associação Cultural SEMPRE-Segmento dos Estudiosos da Memória e Patrimônio Regional da Serra de Baturité (2008)
  • Criador e Idealizador do 1° Arquivo Público do Interior do Nordeste (2009).
  • 2° e 4° lugares, consecutivamente, no 1° e 2° concursos de poesia da comunidade do Orkut "Vamos Escrever um livro?"(2009 e 2010)
  • Criador, Idealizador e Curador da Exposição Histórica: "PACOTY: UMA HISTÓRIA EM DOCUMENTOS", aprovado pelo Banco do Nordeste (2010).
  • Formou-se em Licenciatura Plena em História. (2010).
  • Sócio do Instituto Desenvolver (2011).
  • Trabalhou para o Governo do Estado do Ceará como Pesquisador no Porto do Pecém (2011).
  • Ministrou aulas de História, Geografia, Arte, Religião & Ciências em Pacoti e em Guaramiranga no Colégio São Luís, na Escola Menezes Pimentel, na Escola Linha da Serra e na Escola Monteiro Lobato. (de 2008 a 2017).
  • 2° Lugar em concurso de pensamento na comunidade "Grupo de Poesia" no Facebook (2012).
  • Publica notícias, contos, crônicas, poesias, fábulas, romances, artigos, peça teatral e letra de música em 22 blogs desde 2005.
  • Foi candidato a vereador pelo PT em Pacoti em 2012, tendo 51 votos.
  • Atualmente publica em 12 páginas no Facebook e modera 30 grupos.
  • Participa de 2 e-books pelo Balcão de Poemas: "Por onde andei?" e "Quem sou?"; organizados pelo poeta gaúcho Wasil Sacharuk.
  • Recebeu a Comenda Domitila de Honra ao Mérito em 2016, da SECULDT-Secretaria de Cultura, Turismo e Desporto de Pacoti e Prefeitura Municipal de Pacoti (2016).
  • Concluiu Pós-graduação em Gestão Escolar (2016).
  • Selecionado para o Prêmio CNNP da Editora Virara-Concurso Nacional Novos Poetas- 4x seguidas (2016-2017-2018-2019).
  • Teve poesias selecionadas para a Revista Gente de Palavra 2x seguidas (fevereiro-abril de 2018). 
  • Conselheiro de Cultura desde 2018, com "o cargo" de secretário na cidade de Pacoti-CE.
  • Autor dos e-books: Ocaso do Alvorecer/Amadeu Nuvem/Deus Dion/Afogando o mar/Isadora/Versos Ardentes/Nefasto Mundo/A banda toca Buarque/Falsas musas.

DADOS DO LIVRO

Título do livro: Falsas musas

Gênero: Poesia

CAPA:
Ateu Poeta

Ateu Poeta é um o principal heterônimo do historiador José Aroldo Gonzaga Arruda Filho (Aroldo Historiador-Ateu Poeta), de Pacoti-Ceará, filho de Maria Rosimar Brito Arruda e José Aroldo Gonzaga Arruda.

SUMÁRIO

SUMÁRIO:

11-REVIRANDO NÓS

51-DOCE MIRAGEM


51-DOCE MIRAGEM

O que soul
Ninsei
Nem sol
Sem clave
Não sei se Sol
Teus olhos de blues 
No arrebol
O azul do céu
É meu lençol
Meu coração é sideral espaçonave
Ave real
Rumo à miragem
Perdeste a chave
O teu seio é a doce viagem
Do ideal

Ateu Poeta
25/12/2017

50-A DANÇA DA CHUVA


Eu me aproprio da chuva feito luva 
Para ver teu olhar
Porque sei que na dança da lembrança
Posso te encontrar

Meu coração nunca se cansa 
De se apaixonar 
Bate tão forte que balança
Ao sabor do mar

Não descobri ainda aonde
O meu norte quer me levar
Com sorte será em teu regaço 
O porto a pousar

A libido no peito ferido 
Vem me açoitar 
Eu só queria a flechar do Cupido
Pra te conquistar 

Ateu Poeta
16/12/2017

49-CAPTURA

49-CAPTURA 

Feliz de quem vinculou-se 
A uma nomenclatura qualquer 
Um nome e nada mais 
É tudo o que de mim sobrará 

Quando descansar em paz 
Não entrarei na História 
Mas estarei nas entrelinhas 
De alguma história 

Serei a mentira devassa 
Que domina as noites 
De valsa 
Ou a verdade estampada 

Que cega 
Aos imaturos 
Quem sabe, 
Parte do muro 

Da anti-imortalidade 
Ou talvez 
Mais um mito 
A rondar a cidade 

Tal ou qual qualidade 
Que tive 
Acabara 
Grafada em pedra 

Ou carrara 
Em lantejoula 
Ou cristal 
Lá se vai 

Mais um carnaval 
A caravana que pequei 
É lotação 
Sem pista 

Ou estação 
Pois ninguém conduz 
Não há nenhuma cruz 
Meus átomos 

Serão luz 
O dia 
Seduz 
Mas é pra noite 

Que vamos 
Não importa 
A batalha 
Que travamos 

Ninguém escapa 
Do xeque-mate 
Pra vida 
Não existe empate 

A todo rei 
Se abate 

Ateu Poeta 
20/10/2009 
4h e 22min 

48-ARISCA

48-ARISCA

O bom predador
Fingindo ser caça
Caça o caçador
É fera na risca
Quem se arrisca
A pegar 
A isca 
Arisca
Se pisca
O que belisca 
Também mata
Na mata
Na relva 
Na selva 
Ou no mar
Não carece amar
O amargo febril
A vida vale mais
Que o bote bravio 
Ou o vício fabril
Da ira 
Armar

Ateu Poeta
08/12/2017

47-SI BEMOL

47-SI BEMOL

Teu perfume 
Brilha mais 
Do que o Sol
A tua boca 
Tem sabor 
De arrebol

Que traz ciúme 
A bem-te-vi 
E rouxinol
Tanto faz 
Se és flor do cais
Em si bemol

Quem não quis 
Do teu caos
Um doce mol 
Pra ser feliz?
Tens sublime beleza 
E mansidão

A despertar 
O mais nobre
Vulcão desativado
Coração desavisado
Explode
De paixão


Ateu Poeta 
02/12/2017

46-DÓ MAIOR


Não dá para viver no gelo
Sem virar esquimó
Um sorriso tão perfeito
Ser tão só
Sertão verter
Grão em pó
Coração delirante
Não dar nó
Ou a lágrima cair
Sem dor
Nem dó

Ateu Poeta
01/12/2017

45-QUIMERAS QUÍMICAS

45-QUIMERAS QUÍMICAS

Sóis vermelhos sangram
Não sois sós
Histórias de outras eras
Químicas quimeras
Cabidela das panteras
Cadelas ordinárias
Os sóis já não têm claves
As naves são neves
Pás de cal
Pós de sessenta e dois
Semeiam lágrimas de sal
Na infinidade sorumbática
A lua azul virou chorume
Do cardinal só sobrou estrume

Ateu Poeta
11/11/2017

44-SOLDADO DE SAIGON

44-SOLDADO DE SAIGON

Eu fui soldado na guerra
O mundo é de quem erra
E não de quem faz
Você apareceu do meu lado
Como um anjo calado
Que me transmitia paz

A vida pode ser um sonho bom
Ninguém precisa de batalha
Pra estender a mortalha
Em Biquine de burbom 
A despeito de Saigon
Só quero beijo e batom

Sei que mesmo desarmado
Tudo será alterado
Se cantarmos noutro tom
Poeta também fica cansado
Neste mundo endiabrado
Escrever não é dom

O frio verde da serra
Sob o vermelho Sol
Banha o céu de arrebol
Pra cada pássaro afinar
Eu quero muito mais
É me perder pelo ar

Quem não tem esperança
Não aprendeu a entrar na dança
Daqui a pouco é aqui jaz
Entender que tudo balança
Não faz a balança 
Deixar de pender

Não devemos parar
Nunca de aprender
Pois viemos pra lutar
E não para sofrer
Morrer é só parte da vida
Nem a arte dá guarida

É doloroso perder
Cada lágrima
Aquece uma ferida
A passagem é só de ida
O trem não para
De correr

A caverna escurece e se ilumina
Há tesouro na mina
Abaixo da paisagem
O rito da sacanagem
Cerebral lavagem
A missão é sobreviver

Ateu Poeta
29/10/2017

43-CICUTA

43-CICUTA

A permuta que espero
Não é bolero
De dourado faisão pelo ar
Ou funk estanque
Para tanque desarmar
O folk nem chega a aloirar

O Sol que nasce
Em teus olhos vitrais
Quer queimar paz
Jogo e fogo fugaz
És sempre mais
Para o meu mundo corar

E desaguar
No hangar do teu Céu
Cheio de mel
Teu regaço é quartel
Enlaço a Lua
Feito cortês menestrel 

Agora é tua
A poesia do réu
Peão é rei
Eu  já esqueci
De te esquecer
Fascínio faz ancorar

E aquecer
Qualquer paixão contumaz
De enlouquecer
Ateu, cristão, Barrabás
E fenecer a fé
Em pé de guerra

Estremece a Terra
O teu requebrar
Difícil decifrar
Se este sorriso
É chamado ou aviso
Só sei que preciso

Para melhor me encontrar
E poder sonhar
Sem inciso
Friso
Acanhar é automático
Paralisar pneumático

É o meu calcanhar
Poetizar é veneno
A ácida cicuta do poeta
Que escuta
O que afeta
Com o peito a sangrar

Ateu Poeta
20/10/2017

42-ESCRAVIDÃO

42-ESCRAVIDÃO

A luta é salutar
Se a labuta
Sangrar frutos
Sem escravidão
Chega de tanto mourão!
O clarão do dia chega a soluçar 

Ateu Poeta
19/10/2017

41-SORRISO VIVO

41-SORRISO VIVO

Tua bosca
Quando arisca
Arrisca
Um sorriso 
Lindo
Liso
E vivo 
Riscar

Ateu Poeta
19/10/2017

40-OLHOS DE ILUSÃO

40-OLHOS DE ILUSÃO

Gambiarra que agarra a inequação
Coração faísca na imensidão
Seus olhos são iscas
Pra minha ilusão
Canção sem refrão a dançar
Jalapão na imensidão do mar

Ateu Poeta
18/10/2017

39-EVOÉ

39-EVOÉ

Na boca
Da noite
Adentro
Todo
Talento
Lento
Açoite
Vem
Vendo
Relento
Evento
É vento
Evoé

Ateu Poeta
18/10/2017

38-SUMO

38-SUMO

Sumo
Quente
Sou
Que te batizou
No melhor da festa
Sumo
A flecha
Fere o Céu
No insumo
Da floresta

Ateu Poeta
17/10/2017

37-INDECIFRÁVEL

37-INDECIFRÁVEL

300 nós me estraçalham 
Quando cantas sem querer
Indecifrável de prazer
As palavras falham

Por trás de cada entranha
A aranha arranha o caos
Nau que adentra o cais
A deferência sempre faz

Referência ao caminho
Diferente do espinho
Nenhuma dor dói mais
Na doce paz do teu carinho

Ateu Poeta
17/10/2017

36-DESADESTRAÇÃO



Os empresários são
As lêndeas lendárias 
Dos esquemas
Falcatruas tripartites
Transitórios treponemas
Trazendo transtornos intransponíveis
Verbo intransitivo
Aditivando adjetivo 
Superlativo da nevasca
Ayahuasca do plural
Represálias a ruir o Brasil
 Com delação
A presa tem pressa de predar
Quer prevaricar
E procrastinar 
Pedregulho preparado para a profilaxia
Programada na delegacia
Para branquificar
Para pobre operários
Vem a nobre asfixia 
Política sem pólis
Só constrói podridão
É preciso destruir
A destra 
Destruição

Ateu Poeta
16/10/2017

35-ESTRIDENTE

35-ESTRIDENTE

A tristeza da tragédia
Alimenta a minha ira
Comédia é fazer
Média com quadrilha
A ilha de Brasília
Tem que ir a baixo
Tá assinado o esculacho
O sepulcro onde me encaixo
Fogueira na pilha
A uma milha
A pressão é andarilha
Da fornalha
Rabo de arraia mortal
Tem navalha
E não fio, filha
O estribilho
Quebra o trilho
E a escotilha
Somos guerreiros
Não bandoleiros
Bando de cidadãos
Brasileiros
Querendo pão
Sem circo
A nação
Não nasceu
Pra ser um disco
Nazi-fascista
Que cada artista
Construa uma trincheira
E trinque os dentes
Os tempos estão
Estridentes
É hora de aniquilar
Os toscos tridentes

Ateu Poeta
14/10/2017

34-SINECRACIA

34-SINECRACIA

Desatar
Desatinos
Não é destino
Quando a Fênix chora
Maré de magma
A tudo devora
Sangrenta erupção
Sabre que arrebenta
O olho do trovão
O pé do furacão
Dança e se atrapalha
Corrupção é a palha
Que espalha  o sopro do dragão
Agora é fogo
E o jogo
É futebol
Onde a bola é o Sol
E a bala abala
E protege o escorpião
O lobo lobista
Galopa na Lei sofista
Roubando o belo bolo
Como, eu não sei
Meu coração não é pista
Sou só um artista
Que sonha
E se apavora
Quando se evapora
O que é realista
Todo ser pacifista
Em cruz é pregado
Mesmo procrastinado
A nado surfista
O nada sempre invade
A mente do alienado
Que quanto mais algemado
É mais bruto e simplista
A má maçonaria supersônica
Aperta os grilhões
Tolos alcorões
Fazem coral
Bomba de coloral
Colore os milhões
De jargões simbolistas
Corrupção faraônica

Ateu Poeta
13/10/2017

33-SINEPLICAÇÃO


Sineplicar é preciso
Isto é um grito
E não um aviso
Embora cansado
Desanimado
E desarmado
Não vejo a hora
De lutar
Desde a aurora
Mais salutar
Que a ávida vida
Concebeu a vir
À vista
Haja vista
Que se invista
Em tudo o que for racionalista
As efemérides são efêmeras in natura
Mas, na teia que atesta
E manifesta a sua tecitura
Constrói sepultura
Na boca do caos
De Laos à Berlim
Por Belenos ou Odin
A ode ao ódio
Vem sem precedente
Com a pressa cadente
Que decanta solidão
Crianças carecem 
De proteção
Todos somos
Seres dolentes
Na quente lágrima
Ardente
Da tão nefasta
Imensidão
Uma mina tritura
O meu coração
Cabeça já não tenho
Este clamor sem noção
É só nó que aperta
Porque o navio afunda
Com o seu capitão

Ateu Poeta
09/10/2017

32-SINÉPLIS

32-SINÉPLIS

Eu não complico
Nem implico
Muito menos simplifico
Mas, transplico
Sineplico
Replico 
E aplico
Ateu Poeta
08/10/2017

31-FINA FERA

https://falsasmusas.blogspot.com/2019/10/31-fina-fera.html
31-FINA FERA

Poesia é bala perdida
Que arranca o peito 
Sem guarida
Faz ferida no fogo
Felina flor feliz
Fina fera fugaz
Abala 
E cala
Sem jamais
Ser esquecida
É dor infinda
Que mói vaidade
Arrocho sulfúrico
Que arranha e sufoca
Flecha de veneno e fel
Que explode
Lá no nó da saudade
Que a sanidade rói
Não há rei que não se curve
Quando ela vem Vesúvio
Sem a menor piedade
Seja no ápice da velhice
Ou na mais tenra mocidade
Afogando no eflúvio
Maré de magma
Ejaculando caos
No seio do cais
Dilúvio indelével
Deletéria lava voraz
Linda, loira e mordaz

Ateu Poeta
02/10/2017

30-FÊNIX DE PAPEL

30-FÊNIX DE PAPEL

A vida é o que lida fez
Estrada suicida de fel
Sem foz
Nem voz
Ou vez
Atriz atroz
No átrio
Fê-lo Vermelho Mar
Velcro-Vesúvio 
Em pelo 
Em pé
Pelo pó
Sapê
Sopé
Antro
De quebranto
A colar o céu
Corolário de Isabel
Desabando a torre
No seio de Israel
Fênix da Babilônia
Coração de Babel

Ateu Poeta
21/09/2017

29-5º ELEMENTO

29-5º ELEMENTO

É pra cantar, cantar
Mandar axé 
Pro meu bunga
Camará

A ginga é o movimento
De dentro
Que se aprimora
De fora

Pra jogar angola
Tem que ter talento
Corpo de mola
É o quinto elemento

O bom capoeira
É como o vento
Nunca se embola
Está sempre atento 

Ateu Poeta
20/09/2017

28-TREM SEM TRÉGUA

28-TREM SEM TRÉGUA

O verde da verve se esvai
A ver o Brasil made in Paraguai
A verdinha se vende
Pra nota preta lucrar

Amarelo de fome
Sem ouro nem mel
Ferrão de Bragança
A ganância a ladrar

Ladrões brancos, nazistas 
No seio do céu anil
O colarinho é corrente
E o tucano é fascista 

A mala de Geddel 
Como não amá-la?
Linda ilha de fel
Nossa nobre mortalha

Para rico, penico
Para o pobre, migalha
É tão patológico
Quando a lei é falha

O rei sempre morou na barriga
Do rato é que vem a lombriga
Saia do meio, sem briga
Que o trem veio sem freio nem figa

A massa não pode com a Maçonaria
A desgraça está feita
Tão feio é o dia
O país não se ajeita

Quanto mais de direita
É marreta que come
Em nome do pó
Não se poupa o sem nome

Ateu Poeta
12/09/2017